quinta-feira, 30 de abril de 2009

Palestra: Amor conjugal

Dez mandamentos para pais com filhos na catequese

1. Não somos uma ilha. Assim como precisamos da família e da sociedade, para fazer nascer e crescer o nosso filho, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre nossa, também precisamos da Igreja, para que o nosso filho, renascido pelo Batismo, cresça conosco na fé.
2. Não nos bastamos a nós próprios na educação da fé, mesmo que sejamos os primeiros catequistas dos nossos filhos. Os catequistas da nossa paróquia estão à nossa disposição, não para ser nossos substitutos, mas para se tornarem nossos colaboradores na educação da fé. O seu trabalho, feito em comunhão com a Igreja, será sempre em vão, sem o nosso empenho e colaboração!
3. Não faltaremos à Catequese. A Catequese não é um «ensino» avulso e desorganizado. É uma educação da fé, feita de modo ordenado e sistemático, de acordo com o programa definido pelos Catecismos e programas pedagógicos diocesanos. As faltas à Catequese quebram a seqüência normal da descoberta e do caminho da fé. Cuidaremos para que nossos filhos estejam sempre presentes e acompanhemos sua caminhada num estreito diálogo com os catequistas.
4.Não esperamos da Catequese que faça bons alunos. Antes, pretendemos que ela nos ajude a formar discípulos de Jesus, que o seguem em comunidade. Não desprezaremos a comunidade dos seus discípulos, a Igreja, nos seus projetos, obras e iniciativas.
5. Não queremos que a Catequese seja o nosso primeiro compromisso cristão. Participar da celebração dominical é um bem de primeira necessidade. Saibamos organizar nossos compromissos no final de semana, dando prioridade à comunidade, em primeiro lugar. Custe o que custar!
6. Se damos atenção especial à educação intelectual e física, devemos, como cristão que somos, dedicar uma atenção redobrada à educação na fé, através da participação na vida de catequese. A Catequese é sobretudo um “encontro”, no ambiente da comunidade, que quer levar à conversão da pessoa, conversão da mente, do coração e de toda a sua vida vida.
7. Não nos preocuparemos tanto se os catequizandos “aprendem muitas coisas”. Mas nos alegraremos sempre, ao verificarmos que eles saboreiam a alegria de serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a Pessoa e o Mistério de Jesus, o Amigo por excelência, o Homem Novo, o Deus vivo e o Senhor das suas vidas!
8. Não exijamos dos nossos filhos o que não somos capazes de dar. Por isso, procuraremos receber nós próprios formação e catequese, para estarmos mais esclarecidos e mais bem preparados. Procuraremos estar onde eles estão. Rezar e celebrar com eles, de modo a que a nossa fé seja vivida em comum na pequena Igreja, que é a família, e se exprima na grande família que é a comunidade.
9. Não exigiremos dos nossos filhos o que não somos capazes de fazer. Procuraremos pensar e viver de acordo com os valores do Evangelho. Sabemos bem que o testemunho é a primeira forma de evangelização. Deste modo, eles aceitarão melhor a proposta dos nossos ideais e valores.
10. Jamais cederemos à tentação de “mandar” os filhos à Catequese, para nos vermos livres deles ou para fugirmos às nossas responsabilidades.


Fonte: http://pensaracatequese.blogspot.com/2005/09/dez-mandamentos-para-pais-com-filhos.html

O Segredo do Casamento

Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.
Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.
Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.
O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.
Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.
Autor: Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1922, ano 38, nº 37, 14 de setembro de 2005, página 24

Palestra: O conhecimento de si mesmo e do outro.

Trata-se de uma comunicação da vida, daquilo que cada um é e experimentou na sua vida.

1 - Conhecer-se bem - : Será que vocês já se conhecem bem ?
Será que você conhece realmente a pessoa com quem quer se unir para o resto da sua vida ?

Marido/esposa falam das virtudes ou defeitos ( ex: dormir pouco ou muito, ser quieto ou agitado, ou gostos pessoais.

Citar características peculiares, comuns, para que os noivos sejam capazes de se identificarem. ( fato engraçado ).

2 – Aceitar-se - : “ Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo” ( Sócrates: “ Conheça a si mesmo e conseguirá dominar suas emoções “).

Nem Sempre é fácil nos amarmos, nos aceitarmos. Será que nós nos amamos?

- Descrever características pessoais de que não gostava em si mesmo(a), quando jovem, e como se sente agora;
- Falar da facilidade ou dificuldade que têm de se aceitarem, de reconhecer as limitações, apesar do desejo de quererem ser melhores. ( Rm 7, 14-24 ).

3 – Aceitar o outro: - Reconhecer em si alguma característica que dificulta a vida do outro cônjuge.

4 - Deus deu talentos a todos: - Deus nos fez à sua imagem e semelhança ( Gen 1,26 ).
Não temos somente defeito, temos virtudes também.

5 – Cultivar as virtudes e trabalhar os defeitos: - Reconhecer nossas limitações e procurar melhorar naquilo que podemos mudar. A maturidade humana e conjugal é um processo longo e lento.

6 - O exagero de uma característica positiva – Quando conversamos com pessoas que não têm muito a ver conosco, procurar não exagerar ao elogia o cônjuge pra que não se dê a idéia de “estar vendendo” para os outros. Isso só é permitido quando o contexto assim o permitir, por exemplo, quando se está dando um testemunho.

7 – Características do Casal: - Ex: Um homem que não tenha muito tato ou sensibilidade com uma mulher extremamente sensível. Um é mais ousado, arrisca demais; o outro, na hora, de fazerem um negócio juntos, não quer arriscar nada. É importante ter uma sintonia. Por isso, sempre as coisas devem ser bem pensadas e em conjunto.

8- Conhecer-se: Tarefa permanente: Estamos sempre crescendo como pessoas; Nunca terminamos de nos conhecer e conhecer o outro; Precisamos sempre estar atentos a essas mudanças. O amor Conjugal quando é sincero e verdadeiro, faz milagres.
9 - Diálogo como Solução - aprender dialogar, é aprender a ouvir mais do que falar.

Sexo Oposto